A última página restará rasgada.
Ficará apenas uma asa,
incompleta, sem seu par.
A outra levo comigo.
Com esta meia página
combino mais.
Deixo a outra
aos que toleraram o enfado.
Meia página, uma asa
parte de todos nós.
Juntem os olhos da criança,
à flor da quaresmeira.
Juntem as páginas que me dei
às suas páginas,
e voem em paz.
(Verdes Versos)
À todos um abraço e meus agradecimentos neste primeiro ano do "Estalo da palavra".
Agradeço o estímulo dos que deixaram seus comentários bem como àqueles que, em silêncio, leram meus poemas e, de alguma forma com eles se identificaram.
Vamos buscar nas crianças e na natureza uma razão, um estímulo, para nos mantermos conscientes e ativos nesse absurdo que é a vida.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
PS
Postado por Jorge Elias às 8:16 AM 6 comentários
Marcadores: Poema
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Claro enígma
Cada manhã traz consigo uma nova geografia.
Deve-se, então, ver as nuvens
para entender os dias.
(O estalo da palavra)
Postado por Jorge Elias às 8:25 PM 3 comentários
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